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  • Guilherme Mentone de Oliveira – Engenheiro Agrônom

Culturas de inverno como realizar um plantio eficiente

Atualizado: 9 de abr. de 2021

Culturas de inverno: importância, principais culturas e soluções para um plantio mais eficiente.


Para a implantação das culturas de inverno, além de todo planejamento, existe muita preocupação com o mercado e com o momento de plantio.


Um plantio de qualidade poderá refletir em altas produtividades e maior rentabilidade no campo.


Pensando nisso, a tecnologia vem como uma forte aliada do produtor para alcançar esse objetivo.


Se você ficou curioso para aprender mais sobre a importância das culturas de inverno e como realizar um plantio eficiente com o auxílio da tecnologia. Confira!


Importância das culturas de inverno no sistema de produção


O plantio direto revolucionou a agricultura brasileira solucionando vários problemas graves, como a erosão do solo.


Contudo, com o passar do tempo, muitos produtores vêm abandonando um dos princípios básicos para manutenção da eficiência dessa técnica, a rotação de culturas.


Atualmente em diversas regiões do Brasil, produtores vêm realizando um sistema de sucessão cultural sempre utilizando uma cultura principal no verão e uma secundária no período de outono-inverno.


O principal sistema de sucessão cultural utilizado no país tem sido o plantio de soja na primeira safra e milho na segunda safra.


Mesmo que este sistema tenha sido muito rentável nos últimos anos, a falta de rotação de culturas tem ocasionado graves problemas, como compactação do solo (camadas superfícies) e maior pressão de pragas, doenças e plantas daninhas.


Para evitar estes problemas é importante que você opte por culturas com sistema radicular mais agressivo e com grande produção de matéria orgânica, o que torna as culturas de inverno uma excelente opção.


Na safra 2019/2020 foram plantados 2.914,8 mil hectares com culturas de inverno, uma área relativamente pequena comparado com o plantio de milho segunda safra que atingiu 13.757,3 mil hectares.


Dentre as principais culturas de inverno podemos destacar o trigo, aveia-branca, centeio, cevada e triticale.


Para você entender um pouco mais sobre as culturas de inverno, separamos algumas informações para você. Confira!

Principais culturas de inverno plantadas no Brasil


Trigo


A cultura do trigo possui um importante papel no cenário nacional, sendo um alimento inserido na dieta de muitos brasileiros.


Na safra passada, dentre os cereais de inverno produzidos no Brasil, a cultura do trigo alcançou uma produtividade de cerca de 6,2 milhões de toneladas.


Para este ano, de acordo com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) a estimativa inicial é de aumento de área plantada e produtividade, em relação ao ano passado.


Porém, para alcançar altas produtividades, é necessário que você se atente a todas as etapas do processo produtivo.


Pois as boas práticas são fundamentais para o sucesso de qualquer lavoura, especialmente no momento do plantio.


Estudos indicam, que um plantio eficiente e de qualidade pode influenciar na qualidade da lavoura.


Pensando nisso, separei alguns cuidados vão te ajudar a ter resultados ainda melhores em sua lavoura, confira:


1º Cuidado: Preparo correto do solo para o plantio;


2º Cuidado: Realize a adubação em função da análise de solos;


3º Cuidado: Escolha condições ideias para o plantio: umidade, temperatura e épocas de plantio;


4º Cuidado: Realize um planejamento sobre: cultivares e espaçamento;


5º Cuidado: Utilize sistemas e sensores para evitar falhas no plantio (MP36).




(Fonte: Shutterstock)


Outras opções de culturas para cobertura do solo


Você também pode optar pela utilização de culturas específicas para cobertura do solo para acelerar seu processo de construção de perfil de solo.


Dentre as culturas de cobertura utilizadas na safra de inverno podemos destacar a aveia, azevém, braquiária, nabo forrageiro, feijão-guandu e tremoço.


Caso você opte pelo uso de gramíneas, os principais benefícios são:


  • Maior período de cobertura do solo devido à degradação lenta da palha;

  • Maior competição e inibição de plantas daninhas;

  • Maior descompactação das camadas superficiais do solo.


Já as outras culturas podem melhorar a disponibilização de nutrientes no solo, o controle de nematóides (ex: crotalárias) e a descompactação de camadas mais profundas do solo.


Para garantir o aproveitamento de todos esses benefícios você pode optar pelo plantio de um “mix” dessas culturas, assim pode melhorar vários aspectos do seu solo na mesma safra.


Antes de escolher quais culturas de cobertura utilizar, recomenda-se que você realize uma pesquisa em sua região para conhecer quais são as culturas mais adaptadas para sua realidade.


Além disso, é importante entender se esta cultura não irá prejudicar sua próxima cultura pela produção de compostos alelopáticos ou pela proliferação de doenças e pragas.


A chave para obter bons resultados e elevar sua produtividade é cuidar das culturas de cobertura como qualquer outra cultura de importância econômica, realizando uma boa adubação e controle de pragas, doenças e plantas daninhas.


É importante que você tome muito cuidado no momento da aquisição dessas sementes!


Opte sempre por sementes certificadas, de alta qualidade e livres de inóculos de doenças ou sementes de plantas daninhas.



Como as soluções Agrosystem podem lhe auxiliar


A Agrosystem possui um amplo portfólio de soluções para monitoramento e controle de plantio, para as diferentes necessidades do agricultor. Com as nossas soluções, você garante um plantio de inverno de qualidade alcançando a população esperada, evitando a ocorrência de falhas.


Por que realizar taxa variável semente e adubo em trigo


A utilização da taxa variável para sementes e adubos em trigo proporciona um plantio mais seguro e otimiza a operação, com aplicação de produtos simultâneos (sementes e adubos (líquidos ou granulados)).


A aplicação em taxa variável na semeadura e na adubação, é uma das formas de melhorar e padronizar a fertilidade do solo e garantir o estande inicial, com as soluções Agrosystem, como os módulos Intelliag e ISO6, ambos com Tecnologia ISOBUS, você economiza em sementes e adubos e melhora sua rentabilidade.



Por que realizar o monitoramento de plantio nas culturas de inverno:


Além dos módulos ISOBUS, a Agrosystem também apoia o produtor no plantio das culturas de inverno no monitoramento.

Veja abaixo os principais benefícios de nosso monitor MP36 - que conta com tecnologia exclusiva 100% Agrosystem - para culturas de inverno:


  • Compatível com Climate Fieldview, monitorando linha a linha do plantio;

  • Realiza:

  • Monitoramento de queda de semente ou fluxo de adubo;

  • Compatibilidade com sensores de sementes DICKEY-john e Agrosystem;

  • Identifica linhas com necessidade de manutenção;

  • ​Monitora velocidade do trator e hectarímetro (área plantada);

  • Configuração e operação simplificada.



Sensores de adubo Agrosystem


Por fim, você pode também realizar uma adubação em taxa variável, garantindo uma distribuição de adubo com maior qualidade e de acordo com as necessidades específicas de cada local.


Com os sensores Agrosystem você otimiza o potencial de rendimento de seu plantio e realiza ajustes em tempo real, mantendo sempre o desempenho ideal e um plantio perfeito.


Conclusão


As culturas de inverno podem ser um importante aliado na obtenção de altas produtividades, pois aumentam a matéria orgânica e ajudam na construção do perfil do solo.


Vimos neste texto a importância das culturas de inverno, e quais as mais comuns em nosso país.


Além disso, você pode acompanhar quais culturas podem ser utilizadas especificamente para cobertura do solo e quais seus benefícios.


Falamos sobre a importância de um plantio e adubação de qualidade, e como a Agrosystem pode te auxiliar nessa tarefa.


Quais culturas de inverno você costuma plantar na sua fazenda? Restou alguma dúvida? Comente aqui embaixo! Indique esse artigo para seus amigos!


Elaboração do artigo: Rayssa Fernanda dos Santos

Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Fitotecnia pela ESALQ/USP. Especialista em Marketing pela mesma instituição. Atualmente, doutoranda em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com ênfase em produção vegetal.


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